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Câmara de Mairinque recupera dinheiro de transferências fraudulentas via PIX que somavam mais de R$ 150 mil

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A Câmara de Mairinque recupera valor saqueado de sua conta bancária

A Câmara de Mairinque (SP) anunciou nesta quinta-feira (28) que conseguiu a restituição completa do valor saqueado de sua conta bancária. No dia 12 de setembro, um servidor procurou a polícia após identificar transferências via PIX da conta do Legislativo para pessoas que não têm ligações com a Casa.

O montante de R$ 80 mil foi recuperado, somando-se aos R$ 70 mil que haviam sido estornados anteriormente, totalizando assim os R$ 150 mil que foram indevidamente retirados da conta.

Identificação das operações fraudulentas

As quatro operações de PIX fraudulentas, realizadas em contas de terceiros sem qualquer vínculo com a Câmara, chamaram a atenção do sistema bancário, que conseguiu identificar as transações suspeitas e estornar duas delas a tempo de recuperar R$ 70 mil. Os R$ 80 mil restantes foram devolvidos nesta quinta-feira.

Segundo a Câmara, eles não utilizam o PIX em seus procedimentos de pagamento e nunca cadastraram chaves ou autorizações para esse tipo de transação financeira.

Além disso, a Câmara alega que os servidores não têm culpa ou responsabilidade pelas operações fraudulentas, mas a instituição está revisando seus sistemas de informática para modernização e prevenção de futuras fraudes eletrônicas.

Registro de ocorrência e investigação

De acordo com o boletim de ocorrência, o servidor da Câmara havia tomado posse em um novo cargo e foi recomendado a ele ir à agência que atende o Legislativo para resolver problemas com o acesso. Ao retornar à Câmara, usou o computador do local de trabalho para fazer o acesso. Ele contou que o processo demorou por conta da lentidão do sistema. Quando outro servidor acessou a conta, notou quatro transferências via PIX.

Os valores foram feitos para pessoas físicas e jurídicas, entre R$ 20 mil e R$ 60 mil. Ao entrar em contato com o banco, o servidor foi informado de que a conta já estava bloqueada.

Em nota, a Câmara de Mairinque informou que houve uma invasão em sua conta da Caixa Econômica Federal: "na referida data, foi saqueado o montante de R$ 150 mil em quatro operações PIX para conta de terceiros sem quaisquer vínculos com a Câmara Municipal".

A direção da Câmara registrou um boletim de ocorrência por estelionato na Delegacia de Polícia Civil de Mairinque para que o caso seja investigado. A TV TEM apurou que o banco tentará ressarcir o valor que falta.

Medidas de segurança do banco

A Caixa Econômica informou, na tarde de terça-feira (26), que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos.

"O banco informa que, em caso de movimentação não reconhecida pelo cliente, é possível realizar pedido de contestação em uma de suas agências. As contestações são analisadas de forma individualizada e o resultado da análise é repassado ao titular da conta", alega.

A instituição financeira disse também que, quando são identificados indícios de fraudes ou golpes, atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações. "As informações relativas a tais casos são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal para análise e investigação."

Conclusão

O caso de saque indevido da conta bancária da Câmara de Mairinque evidencia a importância de medidas de segurança e prevenção de fraudes eletrônicas. Apesar da recuperação do valor total sacado, a instituição está revendo seus sistemas de informática para evitar problemas futuros.

A Caixa Econômica Federal, por sua vez, afirma que trabalha constantemente para identificar e investigar casos suspeitos, além de disponibilizar aos clientes mecanismos para contestação e ressarcimento de movimentações não reconhecidas.

É fundamental que instituições e indivíduos estejam atentos à segurança digital e tomem medidas preventivas para evitar golpes e fraudes. A modernização dos sistemas e a atualização das práticas de segurança são imprescindíveis para garantir a integridade das transações financeiras.

Portanto, é necessário um trabalho conjunto entre as instituições bancárias, os órgãos de segurança pública e a sociedade para combater as fraudes eletrônicas e garantir a segurança do sistema financeiro como um todo.

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